Não bastassem as péssimas condições físicas de algumas escolas e o atraso na entrega dos uniformes aos alunos – que só aconteceu em setembro, já na reta final do ano letivo – a Prefeitura de Senador Canedo vive momentos delicados também com professores e funcionários administrativos da Educação.
Na manhã desta quarta-feira, 19, cerca de 150 profissionais de 30 escolas públicas da cidade cruzaram os braços e realizaram assembleia em frente ao Iamesc para exigir que o prefeito Fernando Pellozo (PSD) quite os três meses de reposição salarial que o município deve aos servidores da área, que corresponde ao período de janeiro a março de 2022.
É que apesar de o Ministério da Educação ter determinado reajuste de 33,24% do piso salarial do magistério ainda no mês de janeiro, a Prefeitura de Senador Canedo engoliu os três primeiros meses do ano e só repassou o percentual em abril. E, apesar de movimentos anteriores da categoria, não há sinais de interesse de Pellozo em cumprir a lei.
A assembleia desta quarta-feira, foi a terceira organizada pelos profissionais da Educação e a segunda com direito a paralisação. Não havendo manifestação da prefeitura no sentido de rever o pagamento da reposição salarial, novo ato deve acontecer no próximo dia 25 de outubro.